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terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Resultados – 02/02/2013

 

Carteira do Trimestre Dez de 2012/Jan/Fev de 2013 – Resultados de 01/12/2012 a 02/02/2013


A semana que virou o mês para Fevereiro de 2013 foi muito parecida com a anterior. O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo e nossa referência do Mercado Financeiro, voltou a apresentar queda de 1,3% (confirmando aquele “OCO” que havíamos visto na semana passada) e, no entanto, a Carteira Recomendada pelo Método GRIFO permaneceu praticamente estável, apresentando uma pequena queda de 0,1%.

Com mais essa diferença na semana de 1,3 pontos percentuais, a diferença no acumulado desde o início da Carteira Trimestral, em 1º de Dezembro de 2012, já pula para 5,7 p.p.. Nossa Carteira Recomendada GRIFO acumula ganhos de 10,7% no período, enquanto o Ibovespa subiu 5,0%. E com mais esta queda do Ibovespa com a manutenção da Carteira GRIFO, no acumulado desde o início do acompanhamento pelo blog, em 1º de junho de 2012, a diferença para o Ibovespa já sobe para 21,2 p.p. (31,9% contra 10,8%).

Os destaques dessa semana ficaram, tanto numa ponta quanto na outra, com as empresas do Setor de Construção e Engenharia. No lado positivo, as maiores altas foram conseguidas pelas ações da MRV Engenharia (MRVE3) e pelas da Rodobens Negócios Imobiliários (RDNI3), com a MRVE3 subindo 5,2% e, a RDNI3, 4,4%. Pelo lado negativo, a maior baixa foi obtida pelas ações da Rossi Residencial (RSID3), que caíram 4,9%. As ações do Banco do Brasil (BBAS3) também tiveram forte queda, de 4,3% e foram influenciadas até por boataria nessa semana. É a segunda semana consecutiva de destaque negativo para o banco.

A Kepler Weber (KEPL3) e o Banco ABC Brasil (ABCB4) ainda ocupam as duas primeiras colocações da valorização acumulada desta configuração da Carteira Trimestral, mas agora trocaram de lugar. A estreante na Carteira GRIFO, Kepler Weber (KEPL3) agora é a empresa com maior valorização: 23,5%. O Banco ABC Brasil (ABCB4) em colado atrás, com valorização de 23,4% no período.

Com a alta desta semana, a MRV Engenharia (MRVE3) saiu do terreno negativo, mas ainda não foi desta vez que a precisão de nossa Carteira Trimestral Recomendada atingiu os 100%. A Cyrela Brazil Realty (CYRE3) caiu 2,3% na semana e passou para o campo vermelho, apresentando desvalorização de 0,9% desde o início de Dezembro/2012 e mantendo a precisão da Carteira em 95%. Cyrela e MRV vem se revezando para impedir a marca de 100%. Estamos por apenas uma empresa há sete semanas.

Apresentamos, então, como ficou o quadro resumo ao final da semana:

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4 comentários:

  1. Olá, Rodrigo,

    esta carteira é real ou virtual?

    Qdo o giro é feito, está levando em consideração as taxas para adequação e eventual imposto de renda?

    []s!

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    1. Olá, dimarcinho

      Esta é uma carteira virtual, embora ela seja real. Explico:

      Ela é virtual porque os acompanhamentos que eu posto aqui tratam somente da cotação das ações selecionadas. Ou seja, desprezam os custos com corretagem, custódia, emolumentos e Imposto de Renda. Todavia, também desprezam os ganhos eventuais que eu tenho com o aluguel das ações em carteira.

      No entanto, ela é real, pois ela tem a mesma composição da minha Carteira de Investimento real. Existe uma variação mínima devido ao arredondamento dos lotes de ação, isto é: enquanto na carteira teórica deste trimestre, todas as ações correspondiam a 5,26% na montagem, na minha carteira real esses percentuais variavam de ação para ação, entre 5,03% e 5,67%.

      Ainda há mais dois fatores que diferenciam os resultados dessa carteira teórica para minha carteira real. Um deles é o saldo residual que fica na conta. É sempre pouca grana, mas que fica com resultado igual a 0. O outro é no caso das subscrições. Para efeito do acompanhamento teórico, considero o preço de venda desses direitos até que o prazo de subscrição acabe, então considero o preço do último negócio desses direitos. Mas na real, eu quase sempre exerço o direito de subscrição.

      Como agora eu estou participando do ranking do blog do General Investidor, que só considera os resultados reais, estou postando também, nos fechamentos de mês, o resultado da minha carteira real. Isso já foi feito pra Janeiro/13, e meu resultado real ficou em 0,66%, contra 0,68% do teórico.

      Se algo ainda não ficou esclarecido, é só perguntar.

      Abraços!

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    2. Fala, Rodrigo! Entendi bem sim, mas perguntei mais do giro.

      Tipo, se tu monta uma carteira com 20 ativos e alocação inicial de 5%, ao final de 3 meses mto dificilmente esta alocação estará mantida.

      Como vc faz para reequilibrar e voltar para 5%/cada um nestes casos?

      []s!

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    3. Opa, dimarcinho!

      Primeiramente, desculpa a demora para te responder. Passei batido nesse comentário e só vi hoje. Mas vamos lá:

      Ao final do trimestre, os percentuais variam mesmo. Nos extremos, chegamos a ter ações com menos de 4% de participação e outras beirando os 7%. Quando a nova carteira é montada, eu simulo a quantidade de ações que tenho que ter de cada ativo para ficar o mais próximo do percentual estipulado (os 5% iniciais). Daí, faço as compras e vendas para ajustar.

      Normalmente, cerca de 20% da carteira (4 ativos) são trocados, o que dá 8 operações (4 vendas e 4 compras). Dentre os outros 16 ativos, cerca da metade precisa de ajustes nas quantidades, e muitos de apenas um lote. Mas como a minha quantidade de operações é pequena, só uma vez no trimestre, acabo ajustando mesmo aquelas que precisam da compra ou venda de um só lote. Isso resulta em mais 8 a 12 operações. No final das contas, a corretagem ainda é pequena em comparação ao volume da carteira.

      Abraços e desculpa novamente a demora na resposta!

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