Pages

sábado, 7 de dezembro de 2013

Carteira Recomendada – Trimestre Dez de 2013 e Jan/Fev de 2014


A sétima Carteira Trimestral Recomendada pelo Método GRIFO não foi nada fácil de se montar. Com a sexta composição, voltamos a superar a meta preestabelecida de superação do Ibovespa, o que nos deixaria confortáveis para seguir com o método inalterado para a sétima composição. No entanto, observou-se uma grande piora dos números da economia, e principalmente, a de um deles que influencia bastante os parâmetros escolhidos para os indicadores que o Método GRIFO utiliza: a taxa básica de juros Selic.

A Selic funciona no método como uma TMA (Taxa Mínima de Atratividade). Ou seja, se é esperado para aquela determinada empresa, uma lucratividade menor que a TMA, em vez de comprar suas ações, eu opto por outro investimento, que ultimamente tem sido o Tesouro Direto.

Após fazer os ajustes de praxe nos parâmetros dos filtros de indicadores fundamentalistas do Método GRIFO, rodei a simulação e, para minha surpresa, a carteira ficou composta por apenas quatorze ativos, sendo treze deles de apenas dois setores da economia: Construção e Engenharia e Financeiro.

Eu não sou partidário da ideia de que se tem que fazer grande diversificação. Acredito que se você sabe o que está fazendo e tem segurança quanto aos riscos que corre, você pode sim concentrar os ovos numa única cesta. No entanto, em se tratando do momento que vive a economia e também do meu próprio método de investimento, já que o Método GRIFO faz basicamente uma análise de múltiplos fundamentalistas, sem adentrar profundamente no estudo das empresas selecionadas, eu não tenho toda essa segurança para uma diversificação tão pequena.

Daí, tomei a decisão de modificar novamente o Método GRIFO. E a modificação foi a seguinte: a Carteira Trimestral Recomendada pelo Método GRIFO terá, a partir desta sétima composição, sempre ações de vinte empresas. Farei isso de duas formas. Quando o número de empresas selecionadas nos filtros originais superarem vinte, eu farei sua ordenação, ainda de acordo com o método original, e selecionarei as vinte melhores a partir desse ranking. Até aí, nenhuma mudança. Mas já quando o número de empresas for inferior a vinte, como foi o caso deste trimestre, irei aliviando os critérios utilizados até que o número de empresas encontrado seja igual a vinte.

Isso foi feito já para a seleção deste trimestre. Para se chegar no número de vinte empresas, precisei aliviar os critérios originais em 7%. Ainda assim, em termos de setorização da economia, não tivemos grandes alterações, e a Carteira Recomendada continuou muito concentrada nos setores de Construção e Engenharia e Financeiro, onde as empresas ainda apresentam maior desvalorização. No entanto, não fizemos novas alterações e deixamos dessa forma. Em todas as composições anteriores esses setores já eram dominantes e o resultado tem sido muito bom até agora, com uma valorização média mensal de 1,91%, enquanto no mesmo período o Ibovespa tem desvalorizado 0,21% ao mês, em média.

Com tudo isso, foram feitas somente três alterações em relação a composição da carteira do trimestre anterior. As três ações que se despediram da Carteira Trimestral foram a Companhia Paranaense de Energia – Copel (CPLE3), a Kepler Weber (KEPL3) e a Petrobras (PETR4). Todas empresas que nos deram alegrias no trimestre anterior, principalmente a Kepler Weber (KEPL3), que proporcionou uma despedida particularmente difícil para mim. As três empresas que chegaram para compor a nova Carteira Recomendada pelo Método GRIFO foram a Autometal (AUTM3), o Paraná Banco (PRBC4) e a Santos Brasil Participações (STBP11). Dessas três, somente a Santos Brasil Participações (STBP11) nunca havia aparecido numa composição anterior.

Vamos explicitar os motivos para a saída de três empresas que apresentaram excelentes resultados no trimestre anterior.

A Copel (CPLE3), apesar de ter seu Rating Nacional afirmado pela Fitch em AA+(bra), com perspectiva estável e de ter apresentado à ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) um plano de ação que visa fundamentar o reequilíbrio financeiro e a sustentabilidade econômica da concessão do segmento de Distribuição, contemplando redução de custos proveniente de um programa de demissão voluntária e de reestruturação com extinção de 60% dos postos gerenciais, apresentou piora pelo terceiro trimestre consecutivo em sua capacidade de pagamento de curto prazo, medida pela liquidez corrente (Ativo Circulante/Passivo Circulante). Essa relação do Balanço da Copel se deteriorou principalmente em razão da diminuição em sua linha de Contas a Receber (queda de 20% nos últimos seis meses) e do aumento em sua linha de Obrigações Fiscais (aumento de 45% em seis meses) e na linha de Empréstimos e Financiamentos, esta última com aumento de 60% somente no últimos trimestre, fruto dos novos investimentos da companhia. Mas essa conta vem aumentando significativamente no último ano e meio. Com isso, a empresa acabou barrada neste filtro.

A Kepler Weber (KEPL3) teve uma emocionante despedida da nossa carteira, após ter tido uma valorização de 88,2% em um único trimestre. É a ação que mais me deu alegrias. Nos três trimestres em que esteve compondo a nossa Carteira Recomendada de ações ela valorizou-se 242%! Ela responde sozinha por cerca de um quarto de todo o lucro que eu tive com o Método GRIFO desde o início desde blog em junho de 2012, sendo a ação que mais se valorizou em todos os três trimestres dos quais fez parte de nossas carteiras. Com um histórico desses, não tinha como não se apegar a este papel. E eu me apeguei. E por isso sofri tanto ao ter que vendê-lo. A razão da venda é óbvia: o preço! Tinha calculado um “preço justo” para a ação da Kepler Weber de R$ 28,70. Acontece que essa marca foi deixada rapidamente para trás em meados de novembro e, ao fim do mês, a ação já estava precificada acima de R$ 42,00. Com isso, ela estourou todas as barreiras que o Método GRIFO impõe ao preço das ações, principalmente, as relações P/L e P/VP. Assim, coloquei esse lucro no bolso e me despedi com uma lágrima nos olhos da Kepler Weber (KEPL3).

Por último, a gigante petrolífera, Petrobras (PETR4). Eu tenho um carinho todo especial por esta empresa, já que sou um de seus empregados, no entanto, como esse foi o trimestre do desapego, também liquidei minha posição aqui. A razão principal foi a diminuição persistente das taxas de retorno obtidas pela empresa ao longo dos últimos anos. O Método GRIFO observa dois bons indicadores fundamentalistas que medem a taxa de retorno de uma empresa, que são o ROIC e o ROE. O primeiro (ROIC) mede a taxa do retorno obtido pela empresa em relação ao seu capital total aplicado, já o segundo (ROE) mede a taxa do retorno com a relação entre o Lucro Líquido e o Patrimônio Líquido da empresa. Fiz estudos utilizando os dados de balanço da Petrobras dos últimos sete anos e percebi que essas duas taxas são firmemente decrescentes ao longo desse período. O Lucro Líquido da companhia manteve-se ao longo desses anos, boa parte do tempo entre 25 e 30 bilhões de reais, oscilando com alguns picos por volta dos R$ 40 bilhões e vales por volta dos R$ 20 bilhões. Já seu lucro operacional, medido pelo EBIT (Earning Before Interest and Taxes), oscila sempre por volta dos 50 bilhões de reais, chegando a R$ 60 bilhões em alguns períodos. No entanto, para se gerar esses montantes de lucro, ao longo desses sete anos foi necessário o emprego de cada vez mais capital e patrimônio. O Patrimônio Líquido da Petrobras era de 96 bilhões de reais no 3T06, e é de 341 bilhões de reais no 3T13. O capital total investido passou de 166 bilhões de reais no 3T06 para 676 bilhões de reais no 3T13. Com a deterioração desses indicadores, a Petrobras (PETR4) acabou ficando de fora dos filtros e, consequentemente, da nossa Carteira Recomendada. Para uma melhor visualização da diminuição do ROIC e ROE da Petrobras ao longo desses sete anos, elaborei o gráfico que segue:

image

Agora vamos às entrantes, começando pela Autometal (AUTM3). Esta empresa, que é uma das principais fornecedoras de componentes e subconjuntos do setor automotivo, já fez parte de uma de nossas Carteiras Trimestrais, a primeira delas, do período Jun/Jul/Ago de 2012. A empresa terminou aquele trimestre com um desempenho excelente, valorização de 41,5%, após o que foi vendida por ter apresentado queda em sua receita pelo quarto trimestre consecutivo (considerando as somas dos quatro últimos trimestres). Ou seja, o preço explodiu, apesar da piora dos números da empresa. [Obs.: Esse negócio de vender as ações que subiram muito faz todo o sentido do mundo: comprar na baixa e vender na alta. Mas como é difícil!] A situação atual é o inverso daquela, a receita da empresa apresentou aumento no último ano e meio, os números vem melhorando, enquanto o preço está num patamar inferior àquele que a empresa tinha no fim de agosto de 2012, quando foi vendida.

A outra empresa que chega para compor a nova Carteira Trimestral também já deu as caras anteriormente: é o Paraná Banco (PRBC4). Ela foi parte da Carteira Recomendada do Trimestre de Jun/Jul/Ago de 2013 e deixou a carteira ainda apresentando bons fundamentos, apenas por razão de liquidez de seus papéis. A movimentação desse papiro na Bolsa de Valores de São Paulo fica no limiar do nosso filtro de liquidez, o que faz com que alterações no seu volume de negociação de um trimestre para o outro possam tirar ou colocar o ativo em nossa carteira. Nesse caso ainda demos sorte, pois apesar do último trimestre ter sido de alta para a maior parte das ações, encontramos o Paraná Banco (PRBC4) no mesmo patamar de preços em que o havíamos deixado três meses atrás.

Por último, a empresa que é a verdadeira estreante em nossas Carteiras Recomendadas pelo Método GRIFO, a Santos Brasil Participações (STBP11). A companhia é a maior operadora de contêineres do Brasil, está presente em três portos brasileiros (Santos – SP, Imbituba – SC e Barcarena – PA) e atende a todas as etapas da cadeia logística (da movimentação portuária à armazenagem, transporte e distribuição). Esta empresa vem mostrando indicadores fundamentalistas crescentes, enquanto a cotação de suas ações vem sofrendo terrivelmente, caindo 25% somente nos últimos dois meses. Assim, enxergamos uma boa oportunidade de entrar neste papel.

Finalmente, apresentamos a sétima Carteira Trimestral Recomendada pelo Método GRIFO, para os meses de dezembro de 2013 e janeiro e fevereiro de 2014:

image

A relação P/L média da nova Carteira Recomendada subiu um pouco, de 8,0 para 8,6, fruto até mesmo da alta dos preços das ações no trimestre anterior. Já o P/L médio do Ibovespa, apesar da alta, caiu, de 15,3 para 15,0. Com isso, a margem do nosso P/L em relação ao P/L do Ibovespa diminuiu um pouco, mas ainda é uma boa margem. Já a nossa “margem de segurança” em relação a Taxa de Juros Básica da Economia, despencou para apenas 17% com as sucessivas altas da Taxa Selic. Esse é o trimestre onde a nossa Carteira Recomendada apresenta a menor “margem de segurança” em relação à Selic de todas as sete composições até agora.

Quanto a diversificação da carteira, ela diminuiu mesmo com a manutenção de vinte empresas. O número de setores representados caiu de nove para oito (saída dos representantes dos setores de Energia Elétrica, Máquinas e Equipamentos e Petróleo, Gás e Biocombustíveis para a entrada de representantes dos setores de Material de Transporte – Rodoviário e de Transporte – Apoio Logístico e Armazenagem). A concentração dos setores de Construção e Engenharia e Financeiro também aumentou, de 65% para 70% da carteira.

O setor de Construção e Engenharia se mantém com 40%, sendo o mais importante da carteira, mas o setor Financeiro teve sua participação aumentada de 25% para 30%, com a entrada do Paraná Banco (PRBC4). Todos os outros seis setores têm apenas um representante na carteira e, portanto, 5% de participação.

Segue o gráfico com as concentrações setoriais:

image

Para encerrar, e para fins de registro para futuros estudos e lições aprendidas, os seis papéis que só ficaram na Carteira Recomendada do Trimestre por ocasião do alívio de 7% nos filtros dos indicadores foram: Autometal (AUTM3), CSN (CSNA3), Duratex (DTEX3), Rodobens Negócios Imobiliários (RDNI3), Saraiva Livreiros Editores (SLED4) e Santos Brasil Participações (STBP11).

domingo, 1 de dezembro de 2013

Resultado Final – 30/11/2013

 

Resultado Final da Carteira do Trimestre Set/Out/Nov de 2013, de 01/09/13 a 30/11/13


Com o fim de novembro de 2013, fechamos a sexta Carteira Trimestral Recomendada pelo Método GRIFO, e com ela, voltamos a atingir o objetivo do Método, que é conseguir superar o principal índice da Bolsa de Valores brasileira, o Ibovespa. Após a decepção com a quinta composição, concluída em agosto/13, não desanimamos e mantivemos a estratégia predefinida, e fomos recompensados pela volta à superação do índice neste trimestre, pela quinta vez em seis composições, além de termos voltado a apresentar ganhos no trimestre.

Conseguimos superar o Ibovespa em todos os três meses do período. Ao final do trimestre, conseguimos uma valorização de 10,86% com nossa Carteira Recomendada, enquanto no mesmo período o Ibovespa subiu 4,74%, ou seja, batemos o índice de referência por uma margem de 6,12 pontos percentuais.

Este trimestre começou muito bem, com um mês de setembro bastante eufórico, e com uma empolgação que ainda continuou pelo mês de outubro, levando tanto a nossa Carteira Recomendada como o Ibovespa ao seu pico no trimestre em meados desse mês. Depois, ela começou a arrefecer fazendo com que o mês de novembro, último do período, terminasse em queda. Durante o trimestre, tivemos para a Carteira Recomendada pelo Método GRIFO uma valorização média mensal de 3,50%, enquanto o Ibovespa conseguiu, na média, 1,56% ao mês, uma diferença nas médias mensais de 1,94 p.p..

Nesse trimestre foram alcançadas algumas marcas importantes. Para o Ibovespa, o início do trimestre foi explosivo, e o principal índica da Bolsa de Valores de São Paulo fechou a primeira semana de setembro/13 com alta de 7,48%! Foi a maior alta semanal desde o início do blog, em junho/12. E influenciada por esta alta, também nessa semana o Ibovespa atingiu um pico de volatilidade de 20,7% (de 52 semanas).

Mas o Método GRIFO também conquistou novas marcas. Em meados de outubro/13 quebramos dois recordes importantes. No dia 12/10/2013, o Método GRIFO atingiu, na contagem acumulada desde o início do blog em junho/12, a maior distância já colocada sobre o Ibovespa: 44,8 p.p.. Uma semana mais tarde, no dia 19/10/2013, alcançamos o maior patamar de valorização acumulada do Método GRIFO: 42,9% de alta (desde junho/12). Ao contrário do Ibovespa, para o Método GRIFO foi batido o recorde de menor volatilidade histórica (de 52 semanas) até aqui, no dia 23/11/2013, quando a VH de um ano do Método ficou em 14,8%.

Em termos de precisão, apesar da Carteira do Trimestre não ter terminado com os melhores índices históricos, durante esses três meses também foram batidos recordes. O primeiro, um recorde ruim. Na primeira semana do trimestre, devido a já comentada imensa valorização do Ibovespa naquela semana, nós ficamos com uma precisão relativa de apenas 15%, ou seja, somente três ativos dos vinte que compõem a nossa carteira superavam o Ibovespa. Já no fim desse mês de setembro, a despeito do começo avassalador do Ibovespa, já tínhamos uma precisão relativa de 95%. Por duas semanas consecutivas, no fim de setembro e início de outubro, tivemos 100% de precisão absoluta, com todos os vinte papéis apresentando valorização. Terminamos o trimestre com uma precisão relativa ao Ibovespa de 55%, e absoluta de 75%.

E o recorde mais impressionante do trimestre foi conquistado por um ativo específico. A Kepler Weber (KEPL3) superou a todas as expectativas mais otimistas, e encerrou o trimestre com uma valorização de nada menos que 88,2%! Esta ação já compôs a Carteira GRIFO em três trimestres, e foi o papel que mais se valorizou na carteira em todos as três das quais participou. Nesses nove meses que esta ação integrou nossas Carteiras Recomendadas, ela valorizou-se incríveis 242%! Ela é sozinha responsável por mais de um quarto de todo o dinheiro que o Método GRIFO já me rendeu.

Olhando agora para os erros e acertos dentre as escolhas para este trimestre, vimos que dentre as três ações que foram excluídas da última carteira, podemos nos gabar de que foram todas acertadamente vendidas. A Vale (VALE5), foi a que se saiu melhor entre elas, com valorização de 6,5% no período, no entanto, essa valorização foi menor que aquela conseguida pela nossa Carteira Recomendada no Trimestre, que foi de 10,9%. Podemos dizer o mesmo do Paraná Banco (PRBC4), que subiu somente 1,1% no período (e agora voltará a compor nossa nova Carteira Trimestral Recomendada, aguardem). Mas a exclusão mais acertada do trimestre foi a das ações da CTEEP - Transmissão Paulista (TRPL4), que despencaram 13,7% nos últimos três meses.

Já dentre as seis estreantes da Carteira Recomendada deste último trimestre, cinco se valorizaram mais que o Ibovespa no período, somente a Locamerica (LCAM3) foi exceção. E das cinco que bateram o Ibovespa, quatro delas tiveram desempenho inclusive maior que a média da Carteira Recomendada, ou seja, contribuíram para aumentar os números da carteira. O maior destaque dentre as estreantes foi a CSN (CSNA3), que subiu 42,3% no período, resultado excelente, que só foi ofuscado pela Kepler Weber (KEPL3). Depois dela, aparecem a Copel (CPLE3) com alta de 17,0%, o Banco Pine (PINE4) com valorização de 14,5%, a Duratex (DTEX3) com alta de 12,0% e a Brasil Brokers (BBRK3), que subiu 6,4%. A Locamerica (LCAM3) completa a lista das novatas, mas com desvalorização de 10,0% no período.

Vejamos como ficou o quadro resumo do trimestre. Como já comentamos, a Kepler Weber (KEPL3) foi a ação que teve melhor resultado, com uma valorização estupenda que não me canso de repetir: 88,2%! Já o papel que teve o pior resultado no trimestre foi o da Rodobens Negócios Imobiliários (RDNI3), que acumulou perdas de 13,8% no período de setembro a novembro de 2013.

image

No gráfico de barras, podemos observar um comportamento oposto ao que se viu no trimestre anterior. Aqui, havia um comportamento bastante diferenciado entre as duas composições nas semanas iniciais do trimestre, e do meio pro fim do período, as barras passaram a andar de maneira mais uniforme, aumentando a sua correlação no trimestre que fechou em 70,3%, mesmo assim, abaixo dos 79,3% da média histórica.

image

Também de modo inverso ao do período anterior, durante todo este trimestre observamos tanto o índice Ibovespa quanto a Carteira Recomendada pelo Método GRIFO trabalhando no lado positivo, com valorização em relação ao início de setembro/13.

Apesar da decolagem inicial do Ibovespa, a Carteira Recomendada pelo Método GRIFO conseguiu sua recuperação ainda no primeiro mês, trabalhando acima do índice de referência daí em diante. É fácil notar ainda a menor volatilidade da Carteira GRIFO.

image

Em breve divulgaremos a nova Carteira Trimestral Recomendada pelo Método GRIFO, a sétima acompanhada pelo blog e, a mais difícil de ser montada até agora. A Carteira Recomendada que vigorará no trimestre de dezembro de 2013 a fevereiro de 2014 foi uma verdadeira tortura psicológica, onde foi necessário se desapegar de certos ativos e até mesmo de regras, nos obrigando a mais uma vez “mexer no time vencedor”.

Resultado – 18 meses (Novembro/13)


Com o mês de novembro de 2013 teve fim a nossa sexta Carteira Recomendada Trimestral, ou seja, já se passaram um ano e meio desde o início do acompanhamento do Método GRIFO por este blog.

O décimo oitavo mês quebrou, tanto para o Ibovespa quanto para a nossa Carteira Recomendada, a bela sequência de quatro meses consecutivos de alta, e parece ter se formado um novo topo em meados de outubro. A partir daí, estamos tendo um período de congestão, mas que já vai se distanciando daquele topo, quer seja apenas um alívio da tendência de alta iniciada em julho/13, quer seja realmente uma nova reversão dessa tendência.

O fato é que esse recuo é evidente no resultado do mês de novembro/13 tanto para o Ibovespa, quanto para a Carteira GRIFO, embora com menor intensidade nesta última. O Ibovespa terminou o mês com queda de 3,27%, enquanto nossa Carteira Recomendada pelo Método GRIFO teve perdas de 1,91%, colocando uma diferença de 1,36 ponto percentual.

Com isso, no acumulado desde o início do blog, há dezoito meses, o Método GRIFO acumula alta de 40,6%, enquanto o Ibovespa teve perdas de 3,7%. A distância que colocamos para este índice, que tomamos como referência em nossos estudos, atingiu outro patamar recorde nos fechamentos mensais, e agora é de 44,2 p.p.. Isto equivale a uma valorização média mensal de 1,91% das Carteiras Recomendadas pelo Método GRIFO, enquanto o Ibovespa vem perdendo, em média, 0,21% ao mês, ou seja, estamos superando o índice numa média de 2,12 p.p. ao mês.

Considerando somente os últimos doze meses, o Método GRIFO rendeu 17,9%, enquanto o Ibovespa perdeu 8,7% no mesmo período, uma diferença de 26,6 p.p..

Observando o gráfico de linhas, percebemos a formação de um novo topo no mês de outubro/13, que no caso do Ibovespa, é inferior ao último topo, de dezembro/12, o que na Análise Técnica pode ser interpretado como a continuidade de uma tendência de baixa (topos decrescentes). O mesmo padrão não aparece na linha do Método GRIFO. Embora também exista a formação de um novo topo em outubro/13, ele supera o anterior, de abril/13.

image

O gráfico de barras aponta um padrão interessante: temos barras muito parecidas com as do mesmo período do ano passado (embora com uma defasagem de um mês). Será que teremos novo “rali de Natal” em dezembro deste ano?

image

Com o fim deste mês de novembro também chega ao seu término a sexta Carteira Recomendada pelo Método GRIFO. Em breve publicaremos o fechamento deste trimestre e a nova Carteira Recomendada para o trimestre que se inicia em Dezembro de 2013 e estende-se até Fevereiro de 2014.

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Resultados – 23/11/2013

 

Carteira do Trimestre Set/Out/Nov de 2013 – Resultados de 01/09/2013 a 23/11/2013


Penúltima semana do trimestre, mais uma vez, uma semana de quatro dias, cortada por um feriado bem no meio. A nossa 6ª Carteira Trimestral Recomendada pelo Método GRIFO vai aproximando-se do fim e, felizmente, tudo indica que voltaremos a bater nossa meta de superar o índice Ibovespa. Nesta semana tivemos queda nas duas composições, no entanto, ela foi 0,32 ponto percentual mais branda com nossa Carteira GRIFO que caiu 0,89%, enquanto o nosso índice de referência perdeu 1,22%.

Com mais essa semana, acumulamos uma diferença de 5,5 p.p. de vantagem sobre o Ibovespa, portanto, considero muito improvável que não consigamos bater nosso índice de referência neste trimestre. No acumulado desde o início de setembro/13, o Ibovespa apresenta alta de 5,6%, enquanto a Carteira Trimestral Recomendada atinge 11,0% de valorização.

Essa semana foi muito problemática para as empresas do Setor Financeiro, com quatro dos cinco bancos que temos em nossa carteira apresentando desvalorização. O mercado mostrou-se amedrontado com a proximidade do julgamento no STF (Supremo Tribunal Federal) que trata de indenizações a poupadores da caderneta de poupança que se dizem prejudicados nas viradas dos planos de estabilização Bresser (1987), Verão (1989), Collor 1 (1990) e Collor 2 (1991). A conta pode chegar a R$ 150 bilhões, o que seria devastador para o Setor. O Portal InfoMoney trouxe um apontamento com o impacto para cada banco no caso de uma decisão do STF desfavorável a estes, onde podemos ver que o Banco do Brasil seria um dos mais afetados.

Não por acaso as ações do Banco do Brasil (BBAS3) tiveram um dos piores resultados da nossa Carteira nessa semana, perdendo 8,0%. O Banco Banrisul (BRSR6) foi ainda pior, e caiu 8,6%, mas o destaque negativo ficou mesmo por conta da construtora Helbor (HBOR3), que perdeu 9,8% de seu valor de mercado.

Com as quedas da semana, outras quatro empresas mergulharam para o terreno negativo, juntando-se à Locamerica (LCAM3) e à Rodobens (RDNI3). Além das já destacadas Banrisul (BRSR6) e Helbor (HBOR3), as ações da Saraiva Livreiros Editores (SLED4) e da Cyrela Brazil Realty (CYRE3) caíram 4,0% e 1,0%, respectivamente, o que foi suficiente para levá-las ao terreno negativo. Com isso, a Carteira Recomendada tem sua precisão reduzida para 70%, o nível mais baixo neste trimestre. As ações da Rodobens Negócios Imobiliários (RDNI3) seguem isoladas na lanterna, já acumulando perdas de 11,7% desde o início de setembro/13.

Já o destaque positivo foi novamente da Kepler Weber (KEPL3). As ações desta companhia de silos e armazenamento de grãos decolaram e tiveram ganhos de incríveis 17,0% ao longo da semana! Com isso, a Kepler deixou a CSN (CSNA3) para trás e assume a ponta como a empresa componente da Carteira GRIFO que mais se valorizou neste trimestre, disparando com 66,7% de alta e, praticamente, garantindo o tricampeonato, a apenas uma semana do final. Ela pode até mesmo bater o recorde do ativo componente de uma Carteira GRIFO que mais subiu num único trimestre. O recorde atual é da própria Kepler Weber (KEPL3), no trimestre de Dez/12 a Fev/13, quando ela fechou com uma alta de 45,5% no período.

Um dado interessante dessa semana é que a volatilidade histórica (de 52 semanas) da Carteira GRIFO atingiu seu menor valor até então, de apenas 14,8%. A VH vem caindo consistentemente desde seu pico de 17,5% no fim de julho/13. Para efeito comparativo, a VH do Ibovespa nas mesmas bases é hoje de 19,3%. A VH da Carteira GRIFO nunca foi superior a do Ibovespa, o que corrobora com a medida do índice Beta da nossa Carteira Recomendada, que tem sempre ficado inferior a 1,0.

Vejamos como está o quadro resumo, somente a uma semana do fim do trimestre:

image

domingo, 17 de novembro de 2013

Resultados – 16/11/2013

 

Carteira do Trimestre Set/Out/Nov de 2013 – Resultados de 01/09/2013 a 16/11/2013

 

Semana encurtada pelo feriado da Proclamação da República Brasileira e em comemoração, após três semana consecutivas de queda, voltamos a ter uma semana de alta no Mercado de Ações, com o principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo terminando a semana com valorização de 2,30%. Nossa Carteira Trimestral Recomendada também teve um desempenho muito próximo ao do índice de referência, fechando a semana com alta de 2,21%, portanto, somente 0,10 ponto percentual inferior ao do Ibovespa. Após um período onde nossa Carteira Recomendada e o Ibovespa pareciam fazer movimentos opostos, nas últimas duas semanas eles vem andando muito próximos um do outro, aumentando um pouco a correlação entre esses dois índices no trimestre, que estava anormalmente baixa.

Com os resultados muito próximos entre a nossa Carteira Recomendada pelo Método GRIFO e o nosso índice de referência, o Ibovespa, a diferença acumulada no trimestre entre os desempenhos dessas duas composições manteve-se em 5,2 p.p., com o Ibovespa acumulando 6,9% de valorização desde o início do mês de setembro/13 e a Carteira GRIFO atingindo cerca de 12,0% de ganhos no mesmo período.

Nesta semana, o pior desempenho dentre os papéis que fazem parte da nossa Carteira Trimestral Recomendada foi o da estreante em nossas composições, Companhia Locação das Américas – Locamerica (LCAM3). A empresa divulgou seus resultados trimestrais na segunda-feira, dia 11/11/13, e mostrou grande diminuição do seu lucro líquido, impactado principalmente por itens extraordinários e maiores despesas financeiras atreladas ao aumento da taxa básica de juros no país. Com isso, os investidores ficaram desanimados, o que provocou um movimento de queda de 9,3% na semana.

O maior destaque positivo da semana também teve sua divulgação de resultados acontecendo nos últimos dias. A nossa queridinha Kepler Weber (KEPL3) divulgou seus resultados trimestrais correspondente ao 3T13 também na segunda-feira, dia 11/11, e causou grande alvoroço. Os números vieram espantosos, como exemplo, o lucro líquido subiu mais de 170% em relação ao mesmo período do ano anterior. A cotação das ações da Kepler Weber (KEPL3) dispararam mais 13,4% nesta semana, e já acumulam alta de mais de 170% no ano de 2013. Para entender um pouco mais do momento na empresa, sugiro a leitura dessa entrevista do Portal InfoMoney com o vice-presidente da Kepler Weber, Olivier Colas.

Outra ação que também merece destaque nesta semana é a Companhia Paranaense de Energia – Copel (CPLE3). Os papéis da Copel tiveram uma alta espetacular depois que a companhia anunciou remuneração ao acionista num percentual superior ao que vinha utilizando até então. A Copel também afirmou que esse é o passo inicial para a consolidação de um novo patamar de dividendos a ser praticado pela empresa, como noticia o Portal Exame. As ações ordinárias da Copel (CPLE3), que são as que possuímos, encerraram a semana com alta de 10,6%.

Com as altas da semana, os papéis das construtoras Cyrela (CYRE3) e Even (EVEN3) deixaram de apresentar prejuízo na Carteira Recomendada deste trimestre. Os papéis tiveram alta de 2,5% e 4,9%, respectivamente, o que foi suficiente para levá-los ao lado positivo da tabela. Com isso, a precisão da nossa Carteira Trimestral volta a subir, para 90%, restando somente duas empresas no lado negativo.

Essas duas empresas são a Locamerica (LCAM3) e a Rodobens (RDNI3). Com a grande queda desta semana, a Locamerica (LCAM3) aproxima-se da lanterninha, Rodobens (RDNI3). As duas acumulam perdas de 9,8% e 10,3%, respectivamente, desde o início do trimestre em setembro/13.

E com a expressiva alta da semana, a Kepler Weber (KEPL3) passa a ameaçar o trono da CSN (CSNA3) no trimestre, buscando seu tricampeonato (em três participações!). A empresa já acumula alta de 42,5% desde o início de setembro/13, enquanto a CSN (CSNA3) já atinge 50,8%. E vai ser uma boa briga, já que a CSN também apresentou excelentes resultados trimestrais na quinta-feira, dia 14/11.

Vejam essas brigas refletidas no nosso quadro resumo:

image

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Resultados – 09/11/2013

 

Carteira do Trimestre Set/Out/Nov de 2013 – Resultados de 01/09/2013 a 09/11/2013

 

A primeira semana do Ibovespa sem a participação da empresa OGX (OGXP3) em sua composição não foi nada boa. O principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo foi bastante castigado nesta semana, despencando 3,27% e marcando a pior semana do Ibovespa neste trimestre. Para a nossa Carteira Trimestral Recomendada a semana também não foi muito diferente, com nossa carteira de ações caindo 2,59% e também marcando o pior resultado semanal do trimestre até o momento.

Mesmo assim, ainda conseguimos um desempenho 0,68 ponto percentual superior ao do nosso índice de referência, o que fez com a diferença que temos para o Ibovespa no acumulado do trimestre subisse para 5,2 p.p.. Agora, o Ibovespa acumula alta de 4,5% desde o início de setembro/13, enquanto no mesmo período a Carteira Recomendada pelo Método GRIFO atinge 9,6% de valorização.

Somente cinco ativos que compõem nossa Carteira Recomendada tiveram alta nesta difícil semana, e as maiores ficaram por conta do Banco Daycoval (DAYC4), que subiu 1,9% e a lanterninha da carteira no trimestre, Rodobens Negócios Imobiliários (RDNI3), que recuperou um pouquinho das perdas da semana anterior, subindo 1,6%. Essas duas empresas que se saíram melhor tiveram seus resultados divulgados nesta semana, o que é um bom sinal da seleção feita pelo Método GRIFO.

Já entre a porção de empresas que tiveram desempenho negativo nesta semana, destacamos as três que apresentaram as maiores quedas, todas do Setor de Construção e Engenharia: MRV Engenharia (MRVE3), que despencou 8,5%, a Brasil Brokers Participações (BBRK3), que caiu 7,3%, e a Direcional Engenharia (DIRR3), que perdeu 6,8%. A expectativa de mudança na taxa de juros afeta fortemente o setor, que corre risco de ver suas vendas caírem com o consumidor tendo mais dificuldade de financiamento.

Com as quedas generalizadas na semana, três empresas adentraram terreno negativo no acumulado do trimestre e juntaram-se à Rodobens (RDNI3). A Cyrela Brazil Realty (CYRE3) que perdeu 5,9% na semana, a Companhia Locação das Américas - Locamerica (LCAM3) que caiu 2,9%, e a Even Construtora e Incorporadora (EVEN3), que desvalorizou-se 0,7%. Com isso, a precisão da nossa Carteira Recomendada do Trimestre caiu para 80%.

A Rodobens Negócios Imobiliários (RDNI3) continua isolada na lanterna da Carteira Trimestral, acumulando perdas de 10,3% desde o início do trimestre, em setembro/13. E a CSN (CSNA3) mantém sua liderança tranquila, com valorização acumulada de 48,8% nesse mesmo período.

Vejam como está a distribuição atual dos resultados na nossa Carteira Recomendada do Trimestre:

image

Resultados – 02/11/2013


Carteira do Trimestre Set/Out/Nov de 2013 – Resultados de 01/09/2013 a 02/11/2013


Nesta semana, a queda do Ibovespa diminuiu bastante de intensidade e o principal índice de referência do Mercado de Ações brasileiro encerrou a semana apenas com uma pequena baixa de 0,26%. O arrefecimento do movimento baixista deu à Carteira Recomendada pelo Método GRIFO a chance de voltar a subir, e ela encerrou a semana em alta de 1,04%, uma vantagem de 1,30 ponto percentual sobre o Ibovespa.

No fim da semana, as ações da OGX finalmente deixaram de compor o índice Ibovespa, o que tornará nossa meta de superá-lo um pouco mais complicada, já que as ações da empresa de petróleo de Eike Batista vinham influenciando negativamente o principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo.

Com os resultados dessa semana, nossa diferença para o Ibovespa no trimestre subiu para 4,5 p.p.. Enquanto nossa Carteira Recomendada pelo Método GRIFO volta a atingir a marca de 12,5% de valorização desde o início de setembro/13, marca próxima ao pico da semana retrasada, de 12,7%, o Ibovespa caiu para 8,0% de ganhos acumulados nesse mesmo período de cerca de dois meses.

Após uma semana de destaque, onde suas ações apresentaram valorização mesmo numa semana de quedas generalizadas, as ações da Rodobens Negócios Imobiliários (RDNI3) voltaram a decepcionar e despencaram 9,5%, ficando com o pior desempenho nesta última semana. Com mais essa queda acentuada, a Rodobens (RDNI3) já acumula 11,7% de perdas e vai ficando cada vez mais para trás na lanterninha do trimestre.

Já os destaques da semana dentre as componentes de nossa Carteira Trimestral Recomendada foram duas large caps, ambas componentes do Ibovespa e representantes das maiores empresas do Brasil: CSN (CSNA3) e Petrobras (PETR4).

A Companhia Siderúrgica Nacional - CSN (CSNA3) teve mais uma impressionante valorização de 9,8% em suas ações somente nesta semana, sendo o maior destaque semanal e elevando ainda mais sua vantagem na liderança de valorização neste trimestre dentre as ações componentes da Carteira GRIFO. Os papéis da CSN (CSNA3) já acumulam 49,2% de alta desde o início do trimestre em setembro/13.

As ações preferenciais da Petrobras (PETR4), por sua vez, valorizaram-se mais 7,4% nesta semana, sob o efeito tanto da divulgação de seu balanço do 3º Trimestre de 2013, realizada na sexta-feira passada (25/10), quanto (diria até que principalmente) pelo Fato Relevante divulgado naquele mesmo dia 25 de outubro sobre a nova metodologia de precificação do diesel e da gasolina. Esse Fato Relevante teve ampla repercussão nas mídias e tamanha especulação obrigou a empresa a divulgar novo Fato Relevante, no dia 30 de outubro de 2013, esclarecendo sobre as características dessa metodologia. O novo modelo de precificação de combustíveis também foi fortemente discutido na imprensa e nos fóruns especializados em Mercados de Ações, como mostra esta notícia do Portal G1.

A precisão da nossa Carteira Trimestral Recomendada pelo Método GRIFO se mantém em 95%, tendo somente as ações da Rodobens Negócios Imobiliários (RDNI3) no vermelho.

Segue o quadro resumo da Carteira GRIFO, neste início de novembro/13, último mês dessa composição:

image