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sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Resultados – 14/09/2013

 

Carteira do Trimestre Set/Out/Nov de 2013 – Resultados de 01/09/2013 a 14/09/2013


A segunda semana do mês de setembro/13 foi de respiro após a grande euforia da semana passada. O Ibovespa ficou praticamente estável, apresentando alta de 0,09%. Já a Carteira Recomendada pelo Método GRIFO nesta semana resolveu dar troco no índice de referência, e continuou a alta da semana passada valorizando-se mais 2,62% na semana, marcando uma vantagem de 2,53 pontos percentuais sobre o referencial.

Com esse resultado, na soma das duas semanas a diferença caiu para apenas 0,86 p.p. em favor do Ibovespa (que é praticamente aquela diferença do gap de abertura, comentada na postagem anterior). O índice de referência acumula alta de 7,57%, enquanto nossa Carteira Trimestral Recomendada acumula ganhos de 6,71%.

Nesta semana, somente duas ações componentes da nossa Carteira Recomendada tiveram desempenho negativo, e aquela que caiu mais forte foi a estreante Locamerica – Companhia Locação das Américas (LCAM3), que perdeu 2,4% na semana. Já o destaque positivo ficou com o Banco Daycoval (DAYC4), que teve alta de 8,5% em suas ações.

Com isso, a precisão de nossa Carteira GRIFO subiu para igualar o mais alto nível já atingido, de 95%. E o recorde só não foi batido, atingindo os 100% de precisão, por conta dos papéis da Rodobens Negócios Imobiliários (RDNI3) terem encerrado esta semana exatamente no mesmo preço da compra no dia 02/09/13. Assim, temos dezenove empresas apresentando alta desde o início do mês e a Rodobens, que está no “zero a zero”. Não temos nenhuma ação da Carteira Recomendada em terreno negativo (e isso, é inédito!).

As duas empresas que estão se destacando na liderança do rali deste trimestre continuam sendo as mesmas da semana anterior: a MRV Engenharia (MRVE3) que já acumula 13,5% de alta, seguida pela Brasil Brokers Participações (BBRK3) que tem 11,5% de aumento.

E no quadro resumo está “tudo azul”!

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quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Resultados – 07/09/2013

 

Carteira do Trimestre Set/Out/Nov de 2013 – Resultados de 01/09/2013 a 07/09/2013


A sexta composição da Carteira Trimestral Recomendada pelo Método GRIFO começou numa semana de grande otimismo, de forma oposta ao que se viu no início do trimestre passado. Nesta primeira semana de setembro/13 o Ibovespa disparou com incríveis 7,47%! Uma alta semanal como esta não havia acontecido desde o início do acompanhamento do nosso blog, em junho do ano passado. Na verdade, essa é a maior alta semanal desde outubro de 2011.

Com tanta euforia no Ibovespa ficou muito difícil acompanhar o índice de referência. Na verdade, somente com o gap de abertura das ações na segunda-feira (02/09/2013), quando fiz a compra dos ativos da carteira deste trimestre, já ficamos 0,73 ponto percentual atrás do Ibovespa. Ao longo do dia essa desvantagem foi aumentando e continuou a subir durante a semana. No fechamento de sexta-feira, nossa Carteira Recomendada havia se valorizado 3,98%, ficando 3,49 p.p. atrás do Ibovespa. Essa defasagem inicial complicou bastante a tarefa de alcançar a nossa meta de ter um resultado melhor que o índice referencial da Bolsa de Valores de São Paulo no trimestre, pois já partimos muito atrás. Pelo menos, embora não sirva de consolo para o objetivo de nossa carteira ativa, parece que o bom humor voltou aos mercados.

No resultado acumulado desde o início do blog, em junho/12, o Ibovespa ainda continua apresentando perdas, mas que foram reduzidas para apenas 1,4%. Já o Método GRIFO acumula 31,8% de ganhos, uma vantagem que cai para 33,2 p.p. sobre o índice de referência, o que ainda é bastante representativo. Equivalente a uma valorização média de 1,83% ao mês da Carteira GRIFO contra uma desvalorização média de 0,09% a.m. do Ibovespa, uma diferença de 1,92 p.p. mensais em favor do GRIFO.

Também de forma inversa ao início do trimestre passado, somente quatro empresas terminaram a semana no vermelho dentre as vinte relacionadas em nossa Carteira Recomendada. A precisão ficou, portanto, em 80%. Os maiores destaques foram as ações da MRV Engenharia (MRVE3) que subiram 11,4%, seguindo no embalo do trimestre anterior, e os papéis da Brasil Brokers Participações (BBRK3), empresa entrante nesta sexta composição, que subiram 10,8%.

Dentre aquelas poucas que caíram na semana, as ações que mais sofreram foram as da Rodobens Negócios Imobiliários (RDNI3), que se desvalorizaram 1,4% na semana.

O quadro resumo, que volta a apresentar o azul como sua cor predominante, ficou assim:

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domingo, 8 de setembro de 2013

Carteira Recomendada – Trimestre Set/Out/Nov de 2013


Chegamos ao momento da apresentação da sexta Carteira Trimestral Recomendada pelo Método GRIFO. Após cinco trimestres de acompanhamento do método pelo nosso blog, pela primeira vez, no último trimestre, acabamos por não superar o nosso índice de referência, o Ibovespa, e com isso, não atingindo nossa meta, que é justamente ficar acima desse índice.

No entanto, ainda temos uma média de superação do índice em 2,16 pontos percentuais ao mês no acumulado dessas cinco composições, resultado este que não nos deixa abater pelo último insucesso. Perdemos apenas uma batalha, mas ainda estamos vencendo a guerra.

Com as quedas de preços ocorridas no trimestre passado, voltaram a aparecer algumas pechinchas, e com isso, o número de empresas selecionadas voltou a atingir a quantidade que consideramos ideal para a nossa carteira: vinte empresas. Como veremos um pouco mais a frente, com isso conseguimos diminuir um pouco a concentração da carteira de investimento nos seus dois principais setores da economia: Construção e Engenharia e Financeiro.

Apesar do resultado negativo do último trimestre, não foi realizada nenhuma alteração nos filtros e critérios estabelecidos para o Método GRIFO. Após a filtragem, três ações acabaram por se despedir da carteira, enquanto outros seis papéis apareceram para compor a nova recomendação do trimestre. Das seis empresas que chegam para compor a nova carteira, duas são de fato estreantes, enquanto as outras quatro já haviam aparecido em carteiras de trimestres anteriores, sendo que duas delas voltam após terem ficado somente um trimestre ausentes (CPLE3 e PINE4).

As ações que deixaram a Carteira Recomendada Trimestral foram as do Paraná Banco (PRBC4), da CTEEP – Transmissão Paulista (TRPL4) e da Vale (VALE5).

O Paraná Banco (PRBC4) ficou apenas um trimestre conosco. Não fez feio, terminando com resultado acima do Ibovespa no período, embora tenha se desvalorizado (-4,32%). Ainda mantém bons indicadores e excelentes fundamentos, mas acabou ficando de fora nos filtros de liquidez, pois o ativo foi pouco negociado no trimestre (eu tive, inclusive, alguma dificuldade para me desfazer da minha posição sem derrubar as cotações, pois as ofertas eram realmente muito pequenas, tanto do lado comprador quanto do vendedor).

A CTEEP – Transmissão Paulista (TRPL4) estava nas últimas duas carteiras, e saiu por não ter voltado a distribuir dividendos por um ano, os últimos dividendos distribuídos foram pagos em 27/07/12.

A Vale (VALE5), por sua vez, acabou sendo cortada no filtro de múltiplos. Com sucessivas quedas em seu lucro líquido nos últimos dois anos, a relação P/L da Vale acabou ficando acima dos limites estabelecidos pelo Método GRIFO, o que colocou a gigante mineradora fora de nossa carteira trimestral pela primeira vez, desde o início do acompanhamento pelo blog. As ações da Vale (VALE5) ficaram conosco por quinze meses, fazendo parte das cinco carteiras trimestrais anteriores, mas despede-se sem deixar muitas saudades, já que seus resultados não foram muito bons em todo esse período.

As ações que entraram para compor a nova Carteira Recomendada Trimestral foram: Brasil Brokers Participações (BBRK3), empresa com foco em Intermediação Imobiliária; COPEL - Companhia Paranaense de Energia (CPLE3), no setor de Energia Elétrica; CSN - Companhia Siderúrgica Nacional (CSNA3), no setor de Siderurgia; Duratex (DTEX3), no setor de Madeira; Locamerica – Companhia de Locação das Américas (LCAM3), no ramo de Aluguel de Carros; e, Banco Pine (PINE4), no setor Bancário.

Dessas seis novas empresas, a CSN (CSNA3) e o Banco Pine (PINE4) já haviam aparecido em outras duas composições trimestrais antes dessa. A CSN nas duas primeiras, de junho/12 a novembro/12 e o Banco Pine nas duas seguintes, de dezembro/12 a maio/13. A BR Brokers (BBRK3) e a COPEL (CPLE3) também já haviam aparecido anteriormente, mas somente em uma composição cada. A BR Brokers fez parte da primeira Carteira Recomendada acompanhada pelo blog, de junho/12 a agosto/12 e a COPEL da penúltima, de março/13 a maio/13. Portanto, somente duas são realmente estreantes, a Duratex (DTEX3) e a Locamerica (LCAM3).

A Duratex (DTEX3) é uma empresa com relevante atuação no mercado de varejo e distribuição de insumos para construção civil e marcenaria, com atuação em duas áreas de negócios, com comercialização de linhas diversificadas de produtos voltados principalmente aos segmentos de acabamento para a construção civil (metais e louças sanitárias com as marcas Deca e Hydra, e piso laminado Durafloor) e para fabricantes de móveis (painéis de MDF, MDP e Chapa de Fibra, além dos componentes Multiform).

A Locamerica (LCAM3) é uma das principais companhias de terceirização de frotas para clientes corporativos no Brasil. Seus serviços abrangem, primordialmente, o dimensionamento da frota, o licenciamento de veículos, a manutenção preventiva e corretiva, a substituição de veículos avariados e a assistência emergencial. A atividade de terceirização de frotas da Locamerica consiste no aluguel de veículos novos para clientes corporativos por meio de contratos de 2-3 anos.

Então, a sexta Carteira Recomendada pelo Método GRIFO, que irá vigorar no Trimestre Set/Out/Nov de 2013, ficou assim:

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A relação P/L média da Carteira Recomendada para este trimestre teve nova redução, caindo de 8,9 para 8,0, sendo a segunda menor relação P/L média que já tivemos, ficando atrás somente da primeira Carteira Trimestral, de junho a agosto de 2012, cujo P/L médio era de 7,5. Com a expressiva queda de lucros das empresas componentes do índice Ibovespa, o P/L médio desse índice disparou para 15,3. Ou seja, nosso P/L médio está em quase a metade do P/L médio do Ibovespa. Em compensação, com a alta da Taxa de Juros Básica da Economia, a Taxa Selic, a nossa “margem de segurança” caiu para cerca de 40%, a menor desde o início do acompanhamento do blog (essa margem de segurança é dada por: (1/Selic)/(P/L)-1).

Com o aumento do número de empresas na Carteira Recomendada pelo Método GRIFO para este trimestre, nossa carteira volta a ganhar em diversificação. O número de setores da economia representados na carteira volta a ser de nove, e os dois setores com a maior representatividade tiveram sua participação reduzida de 70,6% para 65,0%.

O Setor de Construção e Engenharia, que tem a maior representação na carteira, apesar de ganhar seu oitavo componente, teve sua participação relativa diminuída de 41,2% para 40,0%. O Setor Financeiro, segundo em importância na nossa Carteira Recomendada, teve sua participação diluída de 29,4% para 25,0%, com a manutenção de cinco representantes.

Todos os outros sete setores da economia representados na carteira tem somente uma empresa na composição da Carteira GRIFO deste trimestre, e tem participação relativa de 5,0% do total cada um. São novidades desta composição os setores de Madeira, Siderurgia e Aluguel de Carros. Com a saída da Vale (VALE5) da carteira, não temos mais representantes do setor de Mineração.

O gráfico de concentração setorial ficou assim:

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Assim, encerramos a apresentação da nova Carteira Recomendada pelo Método GRIFO, para o Trimestre Set/Out/Nov de 2013. Esperamos que com essa composição possamos voltar a superar o índice de referência Ibovespa e reconquistar o nosso objetivo.

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Resultado Final – 31/08/2013

 

Resultado Final da Carteira do Trimestre Jun/Jul/Ago de 2013, de 01/06/13 a 31/08/13


Finalmente, chega ao seu término melodramático a quinta Carteira Trimestral Recomendada pelo Método GRIFO, a pior até agora, com um período recheado de recordes negativos, tanto absolutos como relativos ao índice que utilizamos para nossa referência, o Ibovespa.

Pela primeira vez, não conseguimos atingir o nosso principal objetivo, que é ter valorização em nossa carteira superior ao índice Ibovespa, referência do mercado brasileiro de ações. Também pela primeira vez, terminamos um trimestre no prejuízo, com o valor final da carteira em um patamar inferior àquele do início.

Fechamos o trimestre Jun/Jul/Ago de 2013 com uma desvalorização de 7,46%. O Ibovespa também se desvalorizou, no entanto, numa escala menor, perdendo 6,54%. Ou seja, tivemos um desempenho de 0,92 ponto percentual inferior ao nosso índice de referência.

O resultado deste trimestre isolado é de destruição de valor, correspondente a uma desvalorização mensal de 2,56%, enquanto o Ibovespa apresentou uma desvalorização média de 2,24% ao mês no mesmo período, uma diferença de 0,32 p.p. ao mês em favor do índice de referência ao longo do trimestre.

Nesse péssimo resultado, tanto absoluto como relativo, aparecem outros recordes negativos. Junho/13 foi o pior mês em termos de resultados absolutos de nossas Carteiras Recomendadas até então, com perdas de 9,10% (o Ibovespa também teve seu pior mês, com desvalorização de 11,31%). Já o mês de agosto/13, sustenta o título de pior mês relativo ao Ibovespa, onde nossa Carteira Trimestral teve ganhos de 1,55% ante valorização de 3,68% do índice de referência, ou seja, ficamos 2,13 p.p. atrás do Ibovespa somente nesse mês. Antes de junho/13, também nunca havíamos experimentado dois meses seguidos de queda, e antes de agosto/13, ainda não havíamos perdido para o Ibovespa por dois meses consecutivos.

Ainda tivemos outros recordes negativos no meio do caminho, como o pior resultado semanal absoluto, na semana encerrada em 22/06/13, quando perdemos 5,38%, e relativo, na semana terminada em 17/08/13, quando ficamos 3,93 p.p. atrás do resultado do Ibovespa na semana. Também tivemos a semana em que ficamos mais afastados da linha do zero, na semana encerrada em 06/07/13, quando marcávamos um prejuízo de 12,77% no trimestre, e a semana em que ficamos mais afastados do índice de referência, que foi na penúltima semana do trimestre, quando encerramos o dia 23/08/13 com 4,44 p.p. de desvantagem em relação ao Ibovespa.

A precisão da Carteira Recomendada no trimestre foi terrível, de apenas 17,6%, com somente três das dezessete empresas da carteira terminando com resultados positivos. Essa “imprecisão” também bateu recordes. Por três semanas não tivemos nenhuma empresa apresentando valorização desde o início do mês de junho/13, marcando uma precisão de 0,0%, e na penúltima semana do trimestre, terminada em 24/08/13, marcávamos a menor precisão relativa obtida até então: 23,5%, com somente quatro empresas com desempenho superior ao Ibovespa. Nossa precisão relativa acabou fechando em 35,3%, com seis das dezessete empresas ficando acima do Ibovespa. Tanto a precisão absoluta quanto a relativa nunca haviam terminado o trimestre abaixo de 58,8%.

Mas também não foi um trimestre fácil para o Ibovespa não. O índice de referência do Mercado de Ações brasileiro teve seu ponto mais baixo desde o acompanhamento do blog, no fechamento da semana encerrada em 06/07/13, quando o Ibovespa marcava 17,03% de desvalorização acumulada, e 15,51% de perdas somente neste trimestre. O Ibovespa também marcou na semana encerrada no dia 1º de junho/13 seu pior desempenho semanal absoluto até aqui, fechando essa semana com 5,14% de desvalorização. No mês de junho/13, o Ibovespa fechou com queda de 11,31%, e esse foi o pior mês para o índice desde o início do acompanhamento pelo blog, em junho/12. Ou seja, foi um trimestre em que não foi fácil para ninguém.

No entanto, refazendo as análises das mudanças procedidas no final do trimestre anterior, vimos que tivemos acertos. Temos a Kepler Weber (KEPL3), que foi uma das novas entrantes na carteira, como um tiro na mosca. Apesar da entrada na empresa já num patamar de preços bastante elevado, no maior nível em dois anos e meio, a empresa correspondeu às expectativas colocadas nos incentivos governamentais para o financiamento de linhas de armazenagem aos produtores rurais. Suas ações se valorizaram 24,9% no trimestre e com isso foi a grande vencedora no período. Curioso notar que é a segunda vez que a Kepler Weber participa de nossa composição e, pela segunda vez, ela é a empresa que mais se valoriza no trimestre. Com isso, a Kepler Weber (KEPL3) passa a Grendene (GRND3) como a empresa que mais gerou lucros às Carteiras Recomendadas pelo Método GRIFO.

O Paraná Banco (PRBC4), que foi a outra empresa estreante, também teve um desempenho superior à média da Carteira Recomendada e mesmo superior ao Ibovespa no período, caindo 4,3%. Já a Petrobras (PETR4), embora tenha se desvalorizado 16,5% no período e não ter sido, nem de longe, uma boa escolha, traz o acerto da análise quanto ao spread com as ações ordinárias (PETR3), que encontram-se em 5,2%, apenas um pouco abaixo da diferença de 5,7% que existia quando da troca das ações ordinárias (PETR3) pelas preferenciais (PETR4), no início do trimestre.

As cinco empresas que saíram da carteira também apresentaram todas resultados negativos. No entanto, duas delas tiveram resultados melhores que o Ibovespa e, consequentemente, que nossa Carteira Recomendada. Foram as ações da Grendene (GRND3) e da Klabin (KLBN4), que caíram 3,1% e 3,2%, respectivamente. As outras três exclusões se mostraram acertadas, já que a Companhia Providência (PRVI3) teve queda de 18,6% no período, a COPEL (CPLE3) de 24,5%, e o Banco Pine (PINE4), que despencou 30,3%. As duas últimas, tanto caíram que viraram pechinchas, e voltaram agora na sexta Carteira Recomendada pelo Método GRIFO, para o trimestre Set/Out/Nov de 2013. Pelo menos isso mostra que, apesar do resultado negativo, pelo menos duas em cada três decisões tomadas no início do trimestre foram acertadas.

Como já comentamos, a Kepler Weber (KEPL3) foi a grande vitoriosa da Carteira Recomendada pelo Método GRIFO deste trimestre, com 24,9% de valorização, seguida de perto pela MRV Engenharia (MRVE3), que se valorizou 23,4% no período. Três empresas tiveram desempenho notavelmente ruim, sendo elas o Banco Daycoval (DAYC4), que caiu 19,6% ao longo desses últimos três meses, a Saraiva Livreiros Editores (SLED4), que caiu 24,1% e, por último, a Direcional Engenharia (DIRR3), que ficou na lanterna da Carteira Trimestral com perdas de 25,6%. Como a situação dessas empresas não se deteriorou tanto assim, as manteremos na próxima Carteira Trimestral, da mesma forma que fizemos com a MRV Engenharia (MRVE3) no trimestre anterior, e que deu certo.

O quadro resumo, ao final do período compreendido pelos meses de Jun/Jul/Ago de 2013, ficou com o horrível aspecto abaixo:

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O gráfico de barras mostra como a Carteira Recomendada pelo Método GRIFO vinha acompanhando o Ibovespa de forma surpreendentemente próxima até meados de julho/13, onde os resultados dessas duas composições passaram a ter comportamentos diferenciados. Também é notável o mergulho nas cinco primeiras semanas do trimestre (com exceção da última semana de junho/13).

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O gráfico de linhas mostra que ainda ficamos a frente do Ibovespa durante a maior parte do período, sendo ultrapassados a três semanas do fim do trimestre. Na última semana, ainda há uma queda brusca do Ibovespa que não é acompanhada pela Carteira GRIFO, o que diminuiu a amargura do resultado final.

Também é interessante observar nesse gráfico que durante todo o período de junho a agosto de 2013 tanto a Carteira Recomendada pelo Método GRIFO quanto o Ibovespa trabalharam sempre no terreno negativo, sem que tivessem ficado acima do zero em nenhum momento.

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O Coeficiente de Variação da Carteira Recomendada pelo Método GRIFO nesse trimestre voltou a ter módulo inferior ao do Ibovespa (-4,67 contra –7,72). Já a correlação entre as composições, que foi muito alta no início do trimestre, acabou fechando em 82,0%, só um pouco acima da média (81,1%).

Na próxima postagem irei revelar a composição da nova Carteira Recomendada pelo Método GRIFO, que irá vigorar de 1º de setembro até o final de novembro de 2013. Já posso adiantar que voltaremos a ter vinte empresas, com três papéis se despedindo e outros seis entrando para compor a carteira (dois dos quais já foram revelados nesta postagem).

domingo, 1 de setembro de 2013

Resultado – 15 meses (Agosto/13)


O décimo quinto mês de acompanhamento do Método GRIFO de investimento em ações foi bastante desanimador. Este é terceiro e último mês da quinta composição trimestral recomendada, para os meses de junho a agosto de 2013, e os resultados em relação ao nosso índice de referência do Mercado de Ações brasileiro, o Ibovespa, foram os piores até agora.

Nesse mês de agosto/13 seguiu-se a recuperação iniciada no mês anterior, que aumentou sua força. O Ibovespa teve seu melhor mês do ano, subindo 3,68%, enquanto que nossa Carteira Recomendada teve um movimento de alta mais modesto, apresentando valorização de 1,55% em seus ativos. Esse foi o segundo mês consecutivo em que perdemos para o Ibovespa, e nunca havíamos ficado atrás do índice de referência por dois períodos em sequência. E como já foi dito, essa desvantagem de 2,13 pontos percentuais em relação ao Ibovespa, também tem uma amplitude inédita até aqui. Curiosamente, o recorde positivo de desempenho relativo ao Ibovespa ocorreu nesse mesmo mês de agosto, no ano passado (+6,10 p.p.).

No acumulado ao longo desses 15 meses, o Método GRIFO apresenta uma valorização de 26,8%, equivalente a um rendimento mensal de 1,59%. Já o Ibovespa, no mesmo período, apresenta uma desvalorização de 8,2%, o que equivale a uma perda mensal de 0,57%. A diferença no acumulado entre o resultado das cinco carteiras trimestrais do Método GRIFO e o índice de referência é, portanto, de 35,0 p.p., e vem caindo desde a formação da última carteira, há três meses, depois de já ter alcançado 38,8 p.p. Mesmo assim, a diferença ainda é considerável, equivalente a 2,16 p.p. de vantagem ao mês para o Método GRIFO.

Levando em consideração somente os últimos doze meses, as Carteiras Recomendadas pelo Método GRIFO acumulam valorização de 9,0%, ante uma desvalorização de 12,4% do Ibovespa.

O gráfico de linhas mostra o movimento de recuperação iniciado no mês de junho/13 e evidencia como essa retomada tem sido mais lenta no Método GRIFO, consequência da última Carteira Recomendada Trimestral, que teve um desempenho inferior ao índice de referência.

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O gráfico de barras deixa evidente a maior dimensão das barras azuis (Ibovespa) frente às barras verdes (Método GRIFO) nos dois últimos meses.

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Nossa expectativa de recuperação relativa ao Ibovespa com a divulgação dos resultados do 2º Trimestre de 2013 não se concretizou. Ao contrário do que imaginávamos, vimos o índice de referência abrir vantagem ainda maior após essas divulgações. No entanto os resultados acumulados ainda mostram a força do Método GRIFO, e seguimos firmes na convicção de que o método vencerá o Ibovespa no longo prazo. O Método não será alterado para a sexta composição das Carteiras Recomendadas Trimestrais.