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quarta-feira, 19 de junho de 2013

Resultados – 15/06/2013

 

Carteira do Trimestre Jun/Jul/Ago de 2013 – Resultados de 01/06/2013 a 15/06/2013

 

A segunda semana desse trimestre iniciado no início do mês de junho não deu trégua. O Mercado de Ações continua bastante pessimista e as ações seguem em suas trajetórias de queda. Nessa semana, o índice de referência da Bolsa de Valores de São Paulo, o Ibovespa, acentuou suas perdas e fechou a semana com uma queda de 4,43%. Nossa Carteira Recomendada pelo Método GRIFO também caiu, mas ao menos teve uma queda pequena se comparada ao quadro geral, perdendo 1,49% na semana.

Na soma das duas semanas, a Carteira Recomendada pelo Método GRIFO já apresenta uma vantagem de 2,7 pontos percentuais sobre o Ibovespa. Enquanto o índice de referência caiu 7,8%, nossa carteira teve uma queda de 5,1%. O mês de junho começou azedo no Mercado de Ações...

Com esse resultado, o Ibovespa faz nova mínima no acumulado desde o início de junho/12, apresentando agora uma desvalorização de 9,5%. O resultado acumulado de nosso Método GRIFO caiu para 30,0% de valorização nesse mesmo período e, com a queda quase 3 pontos percentuais menor que a do Ibovespa nessa última semana, atinge o distanciamento recorde do nosso índice de referência: 39,5 pontos percentuais.

Ainda menos empresas tiveram desempenho positivo nesta semana: somente três. E dessas, o único grande destaque fica por conta das ações da MRV Engenharia (MRVE3). As ações da construtora subiram 13,6% na semana, a maior alta dentre as ações que compõem o Ibovespa. Os papéis da empresa vem sendo bastante castigados nos últimos meses e dá alguns sinais de que o Sr. Mercado pode ter exagerado na dose; a própria empresa recomprou cerca de 500 mil ações nesta semana.

Já o lado negativo estava recheado, e trouxe cinco empresas com quedas superiores a 4%. As ações da Editora Saraiva (SLED4) foram as mais penalizadas e caíram 5,1%. Em seguida, aparecem Eternit (ETER3) com queda de 4,9%, CTEEP – Transmissão Paulista (TRPL4) com 4,6% de perdas, Direcional Engenharia (DIRR3) caindo 4,4%, e Petrobras (PETR4) perdendo 4,1% na semana. A maior empresa petrolífera do Brasil foi sacudida durante a semana pelo cancelamento de sua CND (Certidão Negativa de Débitos) junto à Receita Federal do Brasil, o que impedia a companhia de importar, exportar ou participar de leilões para exploração e produção (inclusive os do Pré-Sal). A decisão do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2) foi em razão de uma dívida de R$ 7,39 bilhões da empresa relacionada ao não recolhimento de IRRF sobre remessas ao exterior em pagamentos de afretamento de embarcações (plataformas petrolíferas móveis) entre 1999 e 2002. No entanto, na sexta-feira o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Benedito Gonçalves restabeleceu a liminar que permite à Petrobras discutir o processo sem a necessidade de oferecimento de garantias e, com isso, permitiu à companhia a recuperação de sua CND a partir de segunda-feira (17/06).

Com as quedas dessa semana, a precisão de nossa Carteira Recomendada caiu para 18%, com apenas três empresas apresentando resultados positivos até então. A Eternit (ETER3) e a Kepler Weber (KEPL3) caíram 4,9% e 3,0% respectivamente, e se juntaram ao grande grupo das empresas no vermelho. Com a grande alta da semana, a MRV Engenharia (MRVE3) passou para o lado positivo assumindo, inclusive, a primeira colocação da carteira até o momento, com ganhos de 3,0%. O Paraná Banco (PRBC4), que estava na ponta, também subiu nesta semana, mas a alta de 0,9% não foi suficiente para manter a liderança, e agora é a segunda empresa da carteira, com ganhos de 2,7%. A Direcional Engenharia (DIRR3) voltou a apresentar grandes perdas e com isso assume a lanterninha da carteira, com 12,2% de desvalorização, pouco à frente da Petrobras (PETR4) que já caiu 10,2% no período.

Vejam como está o quadro resumo, mais vermelho que nunca:

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