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terça-feira, 12 de março de 2013

Resultados – 09/03/2013

 

Carteira do Trimestre Mar/Abr/Mai de 2013 – Resultados de 01/03/2013 a 09/03/2013


Primeiro acompanhamento da nova Carteira Recomendada Trimestral, e já começamos com movimentos acentuados. Como a virada da carteira aconteceu no final da semana passada, a sexta-feira (01/03/2013) acabou ficando isolada e achei que não valia a pena fazer o acompanhamento de um dia de pregão. Então, nesta postagem, farei o acompanhamento desse dia além da semana de 03 a 09 de março.

O primeiro dia da nova Carteira Trimestral foi bem intenso, mas acabou por não prejudicar as compras e vendas realizadas na data. No dia da virada da Carteira GRIFO o Ibovespa voltou a cair, após ter tido três dias consecutivos de alta, no entanto, cerca de 3/4 das ações selecionadas acabaram apresentando ganhos ao longo do dia (em relação aos preços de abertura), o que já provocou um primeiro descolamento do Método GRIFO para o seu índice de referência.

Nesse dia 1º, nossa Carteira Recomendada já teve ganhos de 0,9% enquanto o Ibovespa caiu 0,8%, reduzindo bastante os ganhos obtidos ao longo da semana. Portanto, já iniciando com uma diferença de 1,7 ponto percentual para o índice de referência. Nesse ponto, chegávamos a novo topo histórico no acumulado desde 1º de junho de 2012, com 34,4% de valorização das Carteiras do Método GRIFO contra 4,4% de ganhos do Ibovespa, diferença, portanto, de 30 p.p., no total acumulado (também recorde).

Os maiores destaques positivos do dia foram as ações do Setor Financeiro, com o Banco Daycoval (DAYC4) apresentando alta de 4,5%. Dentre as ações que apresentaram perdas, as maiores foram da estreante Transmissão Paulista (TRPL4), que perdeu 2,6%, seguida das ações da construtora e incorporadora Even (EVEN3), que caíram 2,2% na véspera da divulgação de seus resultados, que aconteceria na segunda-feira (04/03/13).

Já a semana que se seguiu, de 03 a 09/03/2013, foi uma semana de movimentos mais amplos por parte do Ibovespa. O principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo acentuou o movimento de alta iniciado na semana anterior e subiu forte: 2,7%. Com essa força, acabou deixando a Carteira GRIFO para trás, quebrando a incrível série de oito semanas consecutivas em que nossa Carteira Trimestral superou o Ibovespa. Mas nosso resultado não foi assim tão ruim: subimos 1,9%. Com isso, a Carteira GRIFO perdeu parte da vantagem obtida no dia 1º, mas segue 0,9 p.p. à frente do índice de referência, com 2,8% de valorização contra 1,9% do Ibovespa.

Cabe ressaltar também o novo topo histórico de 36,7% de valorização atingido pelo Método GRIFO no acumulado desde 1º de junho de 2012, quando iniciamos o acompanhamento pelo blog.

Nessa semana tivemos ações incrivelmente destacadas do “bolo”, tanto do lado positivo, quanto do negativo. No lado negativo, vimos as ações da MRV Engenharia (MRVE3) derreterem com perdas de 11,6%! Em compensação, pelo lado positivo, as ações da gigante Petrobras (PETR3), estreante na Carteira, subiram incríveis 13,8%! Os preços das ações da Petrobras reagiram com forte alta ao anúncio do reajuste do Diesel em 5% nas refinarias, segundo divulgado em 05/03/13.

Com essa disparada, as ações da Petrobras (PETR3) assumem a liderança de valorização na Carteira Recomendada para esse Trimestre e já acumulam 15,9% de alta. Em seguida, aparecem as ações do Banco Daycoval (DAYC4), que já subiram 13,0%. Na outra ponta, as ações da MRV Engenharia (MRVE3) assumem a lanterna, com 11,4% de desvalorização, após o castigo dessa semana. A precisão da Carteira Trimestral está em 65%.

Vejamos como está o quadro resumo, com sua nova configuração do trimestre:

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4 comentários:

  1. Rodrigo! Tudo bem!?

    A importância da diversificação de papéis é cada vez maior e cada vez mais a bolsa castiga quem não diversifica.
    Eu nao tive perdas graças a grendene, ao contrario, tive ganhos, porem poderiam ser melhores se tivesse diversificado mais.
    Aproveito para fazer a primeira pergunta, o que vc acha? A grendene deve continuar a subir até o final do mês? Consegue visualizar uma correção nesse papel em breve?

    A primeira impressão minha nesse mercado foi essa. Estou disposto agora a tirar boa parte das minhas aplicacoes do tesouro direto para investir na bolsa de forma diversificada.

    Eu ainda tenho duvidas com relacao a capital R$. Aqui vem a minha segunda pergunta.
    Pra vc, a partir de qual valor é aconselhavel comprar açoes? Por exemplo, vou comprar 10 papeis. Valor minimo aplicado por esse papel será de R$ 9.000,00.

    Desde já, muito grato pelas indicações e ensinamentos!

    Sucesso!




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    1. Se nao for abusar, mais uma perguntinha por favor...

      Na tróca de ativos, você faz uma analise gráfica, visando comprar esses ativos no fundo/começo de tendência de alta? Sei do objetivo no médio prazo, mas um estudo desse tipo não poderia trazer mais rentabilidade?

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    2. Olá, André

      Quanto a sua primeira pergunta "o que vc acha?", a melhor resposta, curta e direta, seria: não faço a menor ideia.

      Hoje a Grendene (GRND3) está em um topo histórico, portanto, é muito difícil prever qualquer coisa. Os rompimentos de THs ao mesmo tempo que abrem espaço para mais subidas, deixam os investidores assustados com os patamares nunca antes vistos e os comprados com a sensação de que dá para realizar. Portanto, não dá para saber quem vai vencer a batalha, os touros ou os ursos.

      Mas olhando o papel a partir de seus fundamentos, podemos verificar que ele ainda apresenta múltiplos em bons níveis. Comparando com a Alpargatas, que é seu principal concorrente, a Grendene ainda apresenta P/L mais baixo (15,1 vs. 19,5) e P/VP praticamente igual. E isso numa empresa com margens e indicadores de retorno melhores que a ALPA.

      E um P/L ainda mais alto numa empresa que está crescendo da forma que a Grendene está, é perfeitamente aceitável. E mesmo simulando um crescimento menor nos próximos 5 anos, pelo método do Fluxo de Caixa Descontado, chegamos facilmente a um "preço justo" próximo de R$ 30,00.

      Então, acredito na empresa e acho que ela ainda tem espaço para subir mais. Agora se o Sr. Mercado vai obedecer a isso no curto prazo, não me arrisco a predizer.

      A sua segunda dúvida eu não sei se entendi bem, mas vamos lá.

      Acho qualquer valor aconselhável para comprar ações. Comecei operando com cerca de R$ 2.000,00. No entanto, temos que ter em mente que quanto menor o valor das ordens, maior o percentual abocanhado pela corretagem.

      As minhas posições, hoje, costumam ter um tamanho tal que a corretagem não ultrapasse 0,1% do seu valor. Ou seja, se minha corretora cobra R$ 10,00 de taxa de corretagem, eu costumo movimentar montantes de no mínimo R$ 10.000,00. Mas esse é um parâmetro que passei a usar depois de acumular um volume maior de recursos.

      Você pode movimentar montantes menores sem problema, só que vai sacrificar uma pequena parte dos seus lucros nas corretagens.

      Quanto a questão de tirar recursos do Tesouro Direto para aumentar a diversificação, não perca de vista que o investimento no TD já é uma opção de diversificação também! Seu balanceamento entre investimentos em Renda Variável e Renda Fixa vai depender do seu perfil de investidor e seu grau de tolerância aos riscos.

      Abraços!

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    3. Quanto ao segundo comentário, a resposta é não. Eu troco minhas posições na abertura do mercado no dia 1º, independente do nível dos preços ou de indicadores técnicos.

      Até acredito que um estudo desse tipo, feito por alguém com competência em Análise Técnica, pode agregar maior rentabilidade à Carteira. No entanto, já fui um entusiasta da AT, mas cheguei a conclusão de que não sou bom grafista. Então, hoje, prefiro ignorar o momento técnico do ativo quando estou montando posição.

      Sucesso!

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